Psoríase é uma doença de pele autoimune e não contagiosa. Pouco se sabe sobre o que causa, mas há pesquisas que indicam fatores genéticos e imunológicos como predisposição. Suas características variam de pessoa para pessoa. Os sintomas são coceira leve a intensa, sensação de queimação, dor e desconforto adicional, conforme a área do corpo afetada. Manifesta-se de forma intermitente, mas o estresse ou fatores como um ferimento, exposição a banhos muito quentes, maus hábitos, como vícios em geral, podem favorecer as crises. Não há cura, as lesões não deixam cicatrizes, mas deve ser monitorada por um dermatologista.
A psoríase é uma doença crônica autoimune da pele que acelera o ciclo de crescimento das células da pele. É relativamente fácil identificar uma pessoa com psoríase, pois a doença causa placas esbranquiçadas de pele, como uma cicatrização de um ferimento decorrente de um atrito na pele (uma queda na calçada que esfola os joelhos, por exemplo). Só que essas ‘placas’ aparecem nos cotovelos, pulsos, pescoço, tórax e couro cabeludo, que elimina a escamação como se fosse caspa.
Estima-se que há 125 milhões de pessoas no mundo com o diagnóstico de psoríase. No Brasil, seriam cinco milhões de portadores. A psoríase pode aparecer em qualquer parte do corpo, mesmo nas pálpebras, orelhas, lábios, dobras cutâneas, mãos, pés e unhas. A Clínica TricoSpa é referência na especialidade, graças à equipe de médicos que é preparada para atender a todo o espectro de doenças de pele descritos pela medicina.
Pesquisas mostraram que muitos genes diferentes estão ligados ao desenvolvimento da psoríase. A psoríase ocorre em famílias, mas o papel exato que a genética desempenha na psoríase não é claro. Trata-se apenas de uma pequena irritação para algumas pessoas, mas pode ter um impacto significativo na qualidade de vida quando os sintomas são mais extensos. As áreas de psoríase podem ser tão pequenas quanto alguns flocos no couro cabeludo ou cotovelo, ou cobrirem a maior parte do corpo. Sem maiores comprometimentos nas funções diárias, entretanto, a maioria dos portadores queixa-se do efeito que as crises têm sobre a autoimagem, pois a aparência das manchas pode causar rejeições sociais.
Uma biópsia – análise clínica feita a partir de um pequeno pedaço de pele, é o exame recomendado para certificar o diagnóstico da psoríase. Em pessoas de pele mais escura ou negra, um subdiagnóstico é possível, pois as escamações de cor branca se destacam sobre a pele escura. Estudos recentes sugeriram que, quanto mais se controla a inflamação causada pela psoríase, menor é o risco de doença cardíaca, derrame, síndrome metabólica e outras doenças associadas à inflamação.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alguns estudos estimam que cerca de 75% dos casos de psoríase são diagnosticados antes dos 46 anos. As células da pele são normalmente produzidas e substituídas a cada três a quatro semanas, mas na psoríase esse processo leva apenas cerca de três a sete dias. O dermatologista pode diagnosticar a psoríase com um exame médico das unhas e da pele.
Os resultados de estudos recentes indicam que a psoríase pode ser mais comum na pele negra do que se pensava anteriormente.
